A loja de comércio online portuense decidiu investir na capital para deslocalizar a sua actividade principal. A razão para a aposta nesta nova localização é o facto de cerca de dois terços dos seus envios se destinarem a este mercado, num total de 400 encomendas diárias feitas através do Porto.
O CEO da empresa, José Veiga, revela ao Jornal de Negócios que se encontram neste momento à procura de um novo espaço com entre três e cinco mil metros quadrados, na região de Sacavém, e aproximar as suas actividades de Lisboa e do Porto, onde têm um armazém de 1.000 m2.
“O que mais nos diferencia da Amazon, por exemplo, começa logo pela presença física no território, onde dispomos de dois espaços nas duas grandes cidades e onde os clientes podem contactar e visitar a empresa, sem intermediários, aumentando assim a sua confiança no serviço” – José Veiga, Insania
A empresa já tinha um pequeno armazém em Lisboa com cerca de 250 m2, associado a um espaço de trabalho no Parque das Nações que foi convertido há alguns anos numa loja. Ao investir em Lisboa, José Veiga explica que procura tornar este investimento no principal pólo logístico da empresa, e obter uma capacidade de expedição no próprio dia, como já acontece no Porto, local onde consolida 80 a 90% da sua mercadoria.
A Insania procura duplicar os seus envios para os 800 diários até ao final do ano, e anunciou recentemente que tenciona aproveitar a falta de representação que a gigante Amazon tem em Portugal para ocupar esse espaço no mercado nacional em dois anos, sendo que este investimento procura vir ao encontro deste crescimento.
Até ao final do ano a empresa espera obter uma facturação de 2,5 milhões de euros, mas ambiciona atingir os cinco milhões até 2021 com a chegada de novos produtos e categorias no site.
03/09/2019 Fonte: Supply Chain Magazine